Mistakes

* Campanhas, * Videos comerciais

Um dos melhores filmes do ano até agora. Tudo bem que ainda estamos em janeiro, mas esse filme com certeza estará entre os melhores do ano mesmo em dezembro. Criação da Clemenger BBDO.

 

Qual é o melhor caminho?

*Planejamento

Partir de um ponto para outro.

Esse é o objetivo de qualquer planejamento estratégico.

Ir do ponto A ao ponto B.

Planejar é traçar e percorrer esse caminho.

Mas para isso você precisa entender algumas coisas.

Como por exemplo: O que é o ponto A? Onde é o ponto A?

Isso parece óbvio e bobo, mas não é.

Já começar errado nesse ponto é correr para o lado errado.

Entender o ponto A é muito mais do que coletar informações sobre a empresa, categoria e consumidores.

Entender o ponto A é enxergar e compreender algum problema ou oportunidade.

Toda estratégia de comunicação deveria surgir de algum problema ou oportunidade.

Sem eles não é possível pegar a estrada que leva a uma solução de propaganda.

De novo, isso parece óbvio e bobo. Mas não é.

A grande maioria dos briefs que chegam no planejamento (quando chegam) não conseguem esclarecer quais são os verdadeiros problemas ou oportunidades que existem.

Deve haver uma razão empresarial que levou o cliente a conversar com a agência.

Faz parte do planejamento descobrir qual é essa razão.

Precisamos assegurar que estamos resolvendo o problema certo.

O fato é que muitas vezes precisamos vender ao cliente o problema, antes de vender a solução.

Depois disso, veremos que de fato talvez não exista o melhor caminho (do ponto de vista estratégico, não criativo).

O ponto B será quase uma conseqüência dessa compreensão do ponto A.

Quer dizer… Caminhos soam como alternativas. E por isso estratégias às vezes são percebidas como alternativas – o que não é realmente verdadeiro – porque estratégia implica, principalmente, em um melhor desempenho.

Desempenho é menos sobre escolhas e alternativas e mais sobre compreensão e interpretação. É sobre fazer e responder as perguntas certas. É sobre criar caminhos e não escolher caminhos.

Cerveza Andes – Huracán Laura

* Campanhas, * Videos comerciais

Mais uma da argentina Del Campo Saatchi & Saatchi. Uma pegada totalmente diferente para um filme de cerveja.

Innovation Cases

* Cases, *Tecnologia

3 cases brasileiros são finalistas na primeira edição do Innovation Lions, que acontece esse ano.

– “Virtual Make up Mirror” da ID\, “Sky Rec”, da Agencia Click Isobar, e “Terra Vip” da DM9 DDB.

E aqui segue a lista de todos os finalistas.

Transformando um assalto em propaganda

* Campanhas, * Cases, * Criatividade, * Videos comerciais, * Viral

Ação muito legal aqui do Brasil para a marca de moda Reverva. As imagens do vídeo são de assalto ocorrido em dezembro do ano passado.

 “Eles roubaram a minha roupa e a gente roubou a imagem deles. Tomara que eles fiquem chateados e venham reclamar”  Rony Meisler – fundador e diretor executivo da marca.

Muito legal esse tipo de ação que transforma um problema em solução e mensagem. Segundo a Reserva, o vídeo foi feito exclusivamente para internet e não estão previstas outras ações de mídia com a utilização das imagens do assalto.

Mais sobre o case no site da Globo

Advertising: The Means Not The End

* Visões, *Frases, *Livros

Fato (tanto lá na gringolândia como aqui no Brasil):

“Advertising has evolved into a business driven by megalomaniacs who know a lot about making money but little or nothing about making advertising. In some respects it’s also being driven by “creatives,” who have it wrong to the opposite extreme. They believe the ad or commercial is everything and that winning awards is something. They’ve lost sight of the fact that advertising, in and of itself, isn’t anything. Advertising’s sole purpose is to be the cause of something else. To cause a sales increase. To cause a shift in perception. To cause the creation of an edifice of imagery that allows a product or service to be something. But advertising itself is nothing. Nothing but a means to an end. Only fools believe the the means is as important or significant as the end.”

Ed McCabe no livro Mad Ave

via:  http://sellsellblog.blogspot.com/

Planejamento Toma Lá Dá Cá

* Meus textos, *Planejamento

Texto que escrevi para o Unplanned sobre um dos ensaios da série “Future of Planning” da revista Admap.

Dá uma olhada lá – Planejamento Toma Lá Dá Cá.

Ambush Marketing e as Olimpíadas

* Below the line / Buzz / Guerrilha, * Campanhas, *Ambush

Uma das grandes campanhas de marketing das Olimpíadas de 2012 não veio de um patrocinador oficial. Não estou falando da memorável campanha da Nike “Find your Greatness”. Estou falando daquela marca de fones de ouvido, assinada pelo Dr. Dre, chamada Beats. Esses caras merecem um prêmio de “ambush marketing”.

Os caras simplesmente customizaram vários fones com as cores de cada país e ofereceram de presente para diversos atletas. Pronto. O resultado pode ser visto nas TVs do mundo inteiro. Tenho certeza que você já viu.

“Existe uma diferença entre alguém que usa o equipamento com um logotipo e alguém promover a marca”. Foi isso que o COI alegou para permitir essa ação.

O mais legal dessa história é que os atletas não se sentem parte de uma campanha de marketing. Eles apenas estão usando o produto porque gostam. E essa é a impressão que o grande público tem do produto também. Uma abordagem mais espontânea e que gera credibilidade verdadeira para o produto.

O melhor marketing é aquele que não se parece como marketing.

Imagem: Tom Fishburne 

TEDx – Simon Sinek

* Apresentações, *Inspiração, *Planejamento

Porque é sempre bom lembrar:  “People don’t buy WHAT you do, they buy WHY you do it.”

Jim Stengel, Procter & Gamble

*Frases

“Johnnie Walker must make great whisky, and Starbucks must make a great cup of coffee and Apple must make great devices … but if that is their only aspiration, they will not attract talent and innovate in ways that make life better for the people they serve. Without an ideal to guide an organization, people lose their passion to create and do meaningful work.

Empresas são medíocres. E todo mundo sabe disso.

* Meus textos, *Marketing, *Planejamento

A grande maioria das empresas que conhecemos e usamos não ligam a mínima para seus clientes e produtos. Isso simplesmente não faz parte da sua cultura. Não faz parte do seu DNA, do seu propósito e da sua razão de existência. Esse não é o objetivo principal dessas empresas. Basta ler aquela baboseira das empresas sobre missão, valor e propósito. Pura papagaida e presepada. Muitas vezes “construídas” por uns caras que são de fora – e foram contratados para fazer esse “job”.

O negócio desses caras é cronograma, preço, plano de marketing… esse tipo de coisa. O produto é secundário. O verdadeiro negócio dessas empresas é ser medíocre. É ser mediano. O produto não precisa ser o melhor, precisa apenas ser entregue. O objetivo de verdade é entregar um padrão que é colocado como patamar aceitável. E lucrar em cima disso, lógico. O foco é entregar o mínimo possível. O objetivo é ter alguma desculpa para o pessoal de marketing tentar vender o produto. Isso é simplesmente uma questão de foco. O que existe é uma inversão de valores. Eles primeiro criam uma empresa para gerar lucro – e depois correm atrás da tal de missão, valor e propósito.

Olhe para os produtos a sua volta. Pense em features básicos. Tenho certeza que você já pensou em algumas melhorias que podem ser aplicadas nesses produtos ou serviços. Melhorias básicas e óbvias. Tenho certeza que os caras da empresa também pensaram nisso. Mas porque eles não fazem? Porque esse simplesmente não é o seu foco. Na verdade o objetivo é ser medíocre. Dá até para sentir a vergonha do pessoal de marketing nas reuniões de briefs. Porque você acha que essas empresas tem tanto medo das redes sociais?

Pior é que no final sobra para nós a função de fazer alguma mágica. E o gênio imortal Bill Bernbach já disse a muito tempo: “A mágica está no produto. Propaganda não cria uma vantagem para o produto. Ela pode apenas convencer o consumidor desta vantagem”.

Claro que eu acredito em propaganda e acho que ela tem um papel importante nesse processo – mas o produto ou o serviço é que deveriam ser sempre o foco principal das empresas. Pior é que cada vez mais eu começo a considerar a frase – “Advertising is the price you pay for having an unremarkable product or service”. Sob esse ângulo e nesses casos faz todo o sentido. Ou você comprou produtos da Apple por causa da propaganda?